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O que é DIR/Floortime?

EV
Por Equipe Vivências Azuis
2 de setembro de 2025
14 min read
#autismo#dir-floortime#tratamento#desenvolvimento#terapia#relacionamentos#comportamento#família

DIR/Floortime: Uma Abordagem Revolucionária para o Desenvolvimento Infantil

O modelo DIR/Floortime representa uma das abordagens terapêuticas mais inovadoras e humanizadas para o desenvolvimento de crianças, especialmente aquelas com transtorno do espectro autista (TEA) e outros desafios desenvolvimentais. Desenvolvido pelo Dr. Stanley Greenspan e pela Dra. Serena Wieder no final da década de 1980, este método revolucionou a compreensão de como as crianças se desenvolvem e como podemos apoiá-las de forma respeitosa e eficaz.^1

Conceituação e Fundamentos Teóricos

Definição e Nomenclatura

DIR é um acrônimo que deriva das palavras em inglês Developmental, Individual-difference, Relationship-based (Desenvolvimento, Diferenças Individuais, Baseado em Relacionamentos), constituindo um modelo terapêutico abrangente que visa o desenvolvimento funcional emocional das crianças. O termo "Floortime" refere-se à principal estratégia dentro deste modelo, que literalmente significa "tempo no chão", aludindo ao fato de que as interações terapêuticas frequentemente ocorrem no nível da criança, proporcionando um ambiente natural e confortável para o desenvolvimento.^1^4^6

An adult and child engaged in floor play with colorful paper boats, illustrating a key aspect of DIR/Floortime therapy for autism.

An adult and child engaged in floor play with colorful paper boats, illustrating a key aspect of DIR/Floortime therapy for autism.

Os Pilares Fundamentais do Modelo DIR

O modelo baseia-se em três componentes essenciais que se interconectam para formar uma abordagem holística do desenvolvimento infantil:^1^8

D - Desenvolvimento (Developmental): Este pilar reconhece que o desenvolvimento humano segue uma sequência previsível de capacidades funcionais emocionais. Compreende que cada criança deve percorrer etapas fundamentais do desenvolvimento emocional e cognitivo, respeitando seu ritmo individual.^9^1

I - Diferenças Individuais (Individual-differences): Reconhece que cada criança processa informações sensoriais, planeja e executa ações de forma única. Esta dimensão considera as diferenças neurobiológicas individuais no processamento sensorial, motor e cognitivo.^2^1

R - Baseado em Relacionamentos (Relationship-based): Fundamenta-se na premissa de que o desenvolvimento ocorre através de relacionamentos significativos e conexões emocionais. As relações são vistas como o veículo principal através do qual a aprendizagem e o desenvolvimento acontecem.^8^9

Os Seis Marcos do Desenvolvimento Funcional Emocional

Um dos aspectos mais distintivos do modelo DIR/Floortime é sua estruturação em seis marcos fundamentais do desenvolvimento, que servem como base para toda a intervenção terapêutica:^10^7

Os Seis Marcos do Desenvolvimento Funcional Emocional do Modelo DIR/Floortime

Os Seis Marcos do Desenvolvimento Funcional Emocional do Modelo DIR/Floortime

Marco 1: Autorregulação e Interesse pelo Mundo

Esta primeira capacidade envolve a habilidade da criança de se manter calma, regulada e interessada no ambiente ao seu redor. Durante os primeiros três meses de vida, bebês típicos começam a demonstrar atenção compartilhada e respondem propositalmente a estímulos sensoriais, estabelecendo as bases para todas as interações futuras.^12^14

Marco 2: Envolvimento e Relacionamento

Nesta etapa, a criança desenvolve intimidade e conexão especial com cuidadores significativos. Ela começa a distinguir entre pessoas e objetos inanimados, demonstrando interesse genuíno nas relações humanas e desenvolvendo vínculos emocionais seguros.^7^14

Marco 3: Comunicação Recíproca Intencional

Este marco caracteriza-se pelo desenvolvimento da comunicação bidirecional, onde a criança inicia e mantém círculos de comunicação com outros. Ela aprende a usar gestos, expressões faciais e vocalizações para comunicar intenções, necessidades e emoções.^7^15

Marco 4: Resolução de Problemas Complexos e Comunicação

Aqui, a criança desenvolve a capacidade de usar comunicação complexa para resolver problemas sociais e práticos. Ela aprende a engajar outros para ajudá-la a alcançar objetivos, demonstrando habilidades de pensamento criativo e solução de problemas.^7^14

Marco 5: Formação Emocional de Ideias

Este estágio marca o início do pensamento simbólico, onde a criança usa palavras, símbolos e brincadeiras para expressar ideias e conceitos abstratos. O desenvolvimento da linguagem simbólica permite à criança comunicar pensamentos complexos além de necessidades básicas.^7^14

Marco 6: Construção de Pontes entre Ideias

O marco final das capacidades fundamentais envolve o desenvolvimento do pensamento lógico e da capacidade de conectar ideias de forma coerente. A criança desenvolve habilidades de raciocínio, pensamento abstrato e compreensão da realidade versus fantasia.^7^14

Metodologia e Aplicação Prática

A Estratégia Floortime

O Floortime constitui a principal ferramenta de implementação do modelo DIR, caracterizando-se por interações espontâneas e criativas que ocorrem no nível da criança. Esta abordagem segue quatro princípios fundamentais que orientam cada sessão terapêutica:^5^16

Observação: O terapeuta ou cuidador observa cuidadosamente como a criança interage com pessoas e objetos, identificando seus interesses naturais e estado emocional atual.^9

Aproximação: O adulto se junta à criança em seu nível, literalmente descendo ao chão e seguindo sua liderança nas atividades escolhidas.^6^9

Comunicação Bidirecional: Estabelece-se um fluxo contínuo de interação através de gestos, palavras e expressões, mantendo conexão emocional constante.^9

Desafio: Gradualmente, o adulto introduz complexidade e novos elementos, expandindo as interações e apoiando o desenvolvimento de novas habilidades.^6

An adult engaging a child in play-based interaction, representing DIR/Floortime therapy principles.

An adult engaging a child in play-based interaction, representing DIR/Floortime therapy principles.

Estrutura de Intervenção

O modelo DIR/Floortime preconiza um programa intensivo que pode incluir de 15 a 25 horas semanais de intervenção, distribuídas entre diferentes modalidades:^10

  • Sessões Floortime: 20 a 30 minutos, realizadas 8 a 12 vezes por dia
  • Interações de resolução de problemas: Atividades semiestruturadas para desenvolver novas habilidades
  • Atividades motoras e sensoriais: Exercícios adaptados às necessidades individuais da criança
  • Encontros com pares: Oportunidades de interação com crianças de desenvolvimento típico

Base Científica e Evidências

Fundamentação em Pesquisas

O modelo DIR/Floortime possui sólida base científica, sendo reconhecido como uma prática baseada em evidências por importantes organizações internacionais. O National Clearinghouse on Autism Evidence and Practice (NCAEP) nos Estados Unidos e a American Academy of Pediatrics reconhecem oficialmente a eficácia desta abordagem.^17

Estudos controlados randomizados têm demonstrado consistentemente melhorias estatisticamente significativas em múltiplas áreas do desenvolvimento. Pesquisas conduzidas por Casenhiser et al. (2013) documentaram avanços em engajamento social, regulação emocional, habilidades de comunicação e capacidades de resolução de problemas.^9

Comparações com Outras Abordagens

O recente projeto AIM 2020 (Autism Intervention Meta-Analysis), publicado no Boletim Psicológico da American Psychological Association, evidenciou que abordagens desenvolvimentais como o DIR/Floortime possuem base de evidências comparável ou superior às abordagens comportamentais tradicionais. Revisões sistemáticas realizadas por Binns e Cardy (2019), Boshoff et al. (2020) e outros pesquisadores destacam consistentemente os benefícios desta abordagem.^17

Adult and child engaged in floor play with musical toys illustrating DIR/Floortime therapy concepts.

Adult and child engaged in floor play with musical toys illustrating DIR/Floortime therapy concepts.

DIR/Floortime versus ABA: Diferenças Filosóficas e Metodológicas

Abordagem Filosófica Distinta

Uma das características mais distintivas do DIR/Floortime em relação à Análise do Comportamento Aplicada (ABA) reside em sua filosofia fundamental. Enquanto a ABA baseia-se na modificação comportamental através de reforços e punições, o DIR/Floortime fundamenta-se no desenvolvimento natural através de relacionamentos emocionais significativos.^19^18

O modelo ABA tende a partir de um modelo normativo de desenvolvimento, focando em fazer a criança "se comportar como as outras", utilizando comandos claros e respostas esperadas. Em contraste, o DIR/Floortime celebra as diferenças individuais e constrói sobre os interesses naturais da criança, seguindo sua liderança e expandindo suas capacidades de forma orgânica.^18

Diferenças Metodológicas Práticas

Liderança da Sessão: No ABA, o terapeuta dirige as atividades e estabelece objetivos específicos. No DIR/Floortime, a criança lidera as interações, e o terapeuta segue seus interesses naturais.^18

Foco do Desenvolvimento: O ABA concentra-se em habilidades específicas e comportamentos isolados. O DIR/Floortime visa o desenvolvimento emocional como base para todas as outras capacidades.^18

Uso de Reforços: O ABA utiliza sistemas de recompensas externas. O DIR/Floortime baseia-se na motivação intrínseca e no prazer das interações sociais.^18

Ambiente Terapêutico: O ABA frequentemente ocorre em ambientes estruturados e controlados. O Floortime pode acontecer em qualquer lugar - casa, supermercado, parque - integrando-se naturalmente à vida cotidiana.^6

Aplicações Multidisciplinares

Profissionais Habilitados

O modelo DIR/Floortime pode ser implementado por diversos profissionais da saúde e educação, incluindo terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, fisioterapeutas, pedagogos, educadores físicos e musicoterapeutas. Esta versatilidade multidisciplinar permite uma abordagem verdadeiramente integrada ao desenvolvimento infantil.^4^16

Children engaged in interactive play during a Floortime therapy session at a pediatric therapy center.

Children engaged in interactive play during a Floortime therapy session at a pediatric therapy center.

Terapia Ocupacional e DIR/Floortime

A terapia ocupacional encontra no DIR/Floortime uma abordagem particularmente compatível, já que ambas focam na participação significativa da criança em atividades cotidianas. Os princípios do modelo alinham-se perfeitamente com os fundamentos da terapia ocupacional, especialmente no reconhecimento da importância do brincar como ocupação principal da infância.^12

Terapeutas ocupacionais utilizam o DIR/Floortime para desenvolver habilidades sensoriais, motoras, cognitivas e socioemocionais através de atividades lúdicas e significativas. A abordagem permite trabalhar integração sensorial, planejamento motor e habilidades de vida diária de forma holística e respeitosa.^16

Fonoaudiologia e Comunicação

Na fonoaudiologia, o DIR/Floortime oferece uma abordagem única para desenvolver comunicação e linguagem. Diferentemente de métodos tradicionais que focam em exercícios isolados, esta abordagem desenvolve a comunicação através de interações emocionalmente significativas e contextualmente relevantes.^15

Fonoaudiólogos utilizam os princípios do modelo para expandir círculos de comunicação, desenvolver linguagem pragmática e fortalecer a intenção comunicativa através do jogo e da interação social.^15

Implementação no Contexto Brasileiro

Formação e Capacitação Profissional

No Brasil, diversos centros oferecem formação no modelo DIR/Floortime, proporcionando certificação internacional através do International Council on Development and Learning (ICDL). Programas de formação incluem cursos introdutórios, imersões profissionais e especializações avançadas, preparando profissionais para implementar a abordagem com fidelidade e competência.^21^23

Profissionais brasileiros como Paula Lins, fonoaudióloga e formadora oficial do modelo pela Profectum/USA, têm sido fundamentais na disseminação da abordagem no país. Estas formações incluem componentes teóricos e práticos, com supervisão especializada e certificação internacional reconhecida.^22^21

Cobertura por Planos de Saúde

Um marco importante foi a inclusão do DIR/Floortime no Rol de Procedimentos da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), garantindo cobertura obrigatória por planos de saúde para crianças com TEA e outras condições do neurodesenvolvimento. Esta inclusão reconhece oficialmente a eficácia da abordagem e garante acesso a famílias que dependem do sistema de saúde suplementar.^18

Desafios e Considerações Econômicas

Custos e Sustentabilidade

O tratamento baseado no modelo DIR/Floortime, como outras intervenções intensivas para autismo, representa custos significativos para o sistema de saúde. Dados da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) indicam que terapias para TEA e transtornos globais do desenvolvimento representaram 9,13% dos custos médicos totais das operadoras em 2023, superando os gastos com oncologia.^26^25

O custo mensal de tratamento pode variar entre R$ 3.000 a R$ 20.000, dependendo da intensidade e configuração dos serviços. Esta variação reflete a necessidade de individualização do tratamento e a complexidade das intervenções multidisciplinares requeridas.^25

Questões de Acesso e Qualidade

Um desafio significativo é a escassez de profissionais adequadamente capacitados no modelo DIR/Floortime. Esta limitação pode levar a longas listas de espera e desigualdades regionais no acesso aos serviços. Além disso, existe preocupação sobre a qualidade da implementação, já que alguns serviços podem utilizar instalações inadequadamente, substituindo ambiente familiar e escolar por cuidados clínicos excessivos.^25

Adult and child engaging in a DIR/Floortime therapy session, practicing interactive physical and social exercises on mats.

Adult and child engaging in a DIR/Floortime therapy session, practicing interactive physical and social exercises on mats.

Evidências de Eficácia e Resultados

Outcomes Documentados

Múltiplos estudos têm documentado a eficácia do DIR/Floortime em diversas áreas do desenvolvimento. Pesquisas mostram melhorias significativas em:^28

  • Interação social e engajamento: Crianças demonstram maior iniciativa social e capacidade de sustentar interações^17
  • Comunicação e linguagem: Desenvolvimento de habilidades comunicativas mais funcionais e espontâneas^28
  • Regulação emocional: Melhor capacidade de autorregulação e manejo de estados emocionais^17
  • Relação pais-criança: Fortalecimento do vínculo familiar e melhoria na qualidade das interações^17
  • Funcionamento adaptativo: Desenvolvimento de habilidades de vida diária e independência funcional^28

Limitações da Pesquisa

Embora existam evidências promissoras, alguns pesquisadores apontam a necessidade de mais estudos de alta qualidade, particularmente ensaios clínicos randomizados de larga escala. A natureza individualizada e complexa da intervenção torna desafiador o desenvolvimento de protocolos de pesquisa padronizados, mas os estudos existentes demonstram consistentemente benefícios significativos.^28

Integração com Outras Abordagens

Modelo Transdisciplinar

Uma das forças do DIR/Floortime é sua capacidade de integração com outras modalidades terapêuticas. O modelo não exclui outras intervenções, mas pode ser combinado com terapias específicas como integração sensorial, terapia da fala especializada, ou intervenções comportamentais quando apropriado.^8

Esta flexibilidade permite que equipes multidisciplinares trabalhem de forma coordenada, utilizando os princípios DIR como framework unificador enquanto incorporam técnicas especializadas de diferentes disciplinas.^29

Adaptação a Diferentes Contextos

O modelo demonstra notável adaptabilidade a diferentes contextos culturais e socioeconômicos. Pode ser implementado em ambientes clínicos, escolares, domiciliares e comunitários, tornando-se acessível a famílias em diversas circunstâncias. Esta versatilidade é particularmente importante em países como o Brasil, onde existem significativas disparidades regionais e socioeconômicas.^6

Adult and child engaging in floor-based interactive play typical of DIR/Floortime therapy.

Adult and child engaging in floor-based interactive play typical of DIR/Floortime therapy.

Perspectivas Futuras e Desenvolvimentos

Inovações Tecnológicas

O campo está explorando como tecnologias emergentes podem apoiar a implementação do DIR/Floortime. Aplicativos móveis para orientação parental, plataformas de telemedicina para supervisão remota, e ferramentas de realidade virtual para treino de habilidades sociais são áreas de desenvolvimento ativo.^30

Pesquisa em Neurociência

Avanços em neurociência do desenvolvimento estão fornecendo insights sobre os mecanismos neurobiológicos subjacentes à eficácia do DIR/Floortime. Estudos de neuroimagem mostram mudanças em conectividade cerebral e ativação de redes neurais relacionadas ao desenvolvimento socioemocional em crianças que recebem intervenção baseada neste modelo.

Expansão para Outras Populações

Embora inicialmente desenvolvido para crianças com autismo, o modelo está sendo adaptado para outras condições do neurodesenvolvimento, incluindo paralisia cerebral, síndrome de Down, e transtornos do desenvolvimento intelectual. Esta expansão demonstra a versatilidade dos princípios fundamentais do modelo.

Considerações Éticas e Culturais

Respeito à Neurodiversidade

O DIR/Floortime alinha-se com o movimento da neurodiversidade ao celebrar as diferenças individuais em vez de tentar "normalizar" comportamentos. Esta filosofia reconhece que pessoas no espectro autista possuem formas válidas e valiosas de experienciar e interagir com o mundo, focando no desenvolvimento de capacidades funcionais respeitando a individualidade.^1^18

Sensibilidade Cultural

A implementação bem-sucedida do modelo requer sensibilidade às diferenças culturais nas práticas de criação, valores familiares e expectativas de desenvolvimento. Profissionais devem adaptar a abordagem às necessidades específicas de cada família, considerando fatores socioeconômicos, étnicos e culturais.

Conclusão

O modelo DIR/Floortime representa uma contribuição fundamental para nossa compreensão do desenvolvimento infantil e das intervenções terapêuticas eficazes. Sua abordagem holística, baseada em relacionamentos e respeitosa às diferenças individuais, oferece uma alternativa valiosa às metodologias mais tradicionais de intervenção em autismo e outras condições do neurodesenvolvimento.^1^18

A sólida base científica, combinada com a flexibilidade de implementação e a filosofia humanizada, torna o DIR/Floortime uma ferramenta poderosa para famílias, educadores e profissionais de saúde. Apesar dos desafios relacionados aos custos e à necessidade de profissionais capacitados, a inclusão no sistema de saúde brasileiro e o crescimento de programas de formação indicam um futuro promissor para esta abordagem.^17^21

À medida que continuamos a aprender sobre o desenvolvimento humano e as melhores formas de apoiar crianças com necessidades especiais, o DIR/Floortime permanece como um modelo que coloca a criança, suas emoções e relacionamentos no centro do processo terapêutico. Esta perspectiva não apenas promove o desenvolvimento de capacidades funcionais, mas também honra a dignidade e o potencial único de cada criança, construindo bases sólidas para uma vida plena e significativa.^5^1 ^31^33^35^37^39^41^43

💙

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